Jamais deixe de ser quem é.
Quando procuramos viver de acordo com o padrão de conduta dos outros deixamos de viver a nossa própria vida. A autoaceitação é um desafio, mas ela liberta-nos para ser quem realmente somos.

“Autoaceitação é um dos desafios que recebemos na vida. Ou vivemos como pessoas libertas do julgamento alheio, ou aceitamos ser manipulados e viver afastados ou separados daquilo que sentimos e pensamos.
Quando nos aceitamos a nós mesmos, eliminamos as cordas que nos amarram, a dependência que nos vincula aos outros, cujos costumes, crenças e valores não são os nossos.
E reconhecemos que podemos viver e relacionar nos com eles, respeitando o seu modo de ser, da mesma forma que devemos respeitar a nossa individualidade e liberdade de pensamento, sem nenhum receio de discriminação ou isolamento.
Uma das maiores preocupações de certas pessoas é o que os outros poderão pensar a respeito delas. Determinam o seu estado de ânimo na volubilidade das atitudes alheias, ou seja, nas opiniões ou ponto de vistas instáveis da coletividade.
Quanto mais nos preocupamos com a impressão que causamos nos outros, menos descobriremos quem realmente somos.
A propósito:
o foco e empenho que fazemos para ser valorizados é proporcional à desvalorização que sentimos por nós.
O que as pessoas pensam de nós é um problema delas; não nos podemos ver, tal como os outros nos veem, porque isso significa vivermos alienados, ignorando os fatores psicológicos ou sentimentos e emoções que nos fazem agir perante a vida em conformidade com nossos impulsos internos.
Querer ser “ perfeito” aos olhos dos outros, é tarefa desgastante e desnecessária. Por mais que façamos, de forma a agradá-los, nunca faremos o suficiente para que eles nos vejam melhores ou piores do que realmente somos.
A esfera intelectual explica aquilo que sentimos, porém ela pode racionalizar os sentimentos, criar álibis e disfarces que nos afastem de nossa vida interior.
Tenhamos em mente que não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, nem mesmo o que pensamos ser; mas somos, verdadeiramente, o que sentimos.
Aliás, os sentimentos revelam o nosso desempenho no passado, explicam a nossa atuação no presente e revelam a nossa potencialidade no futuro.
“Reverse ageing for health”
Ana Matos
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