Doze Ferramentas Para A Sua Inteligência Emocional

Doze Ferramentas Para A Sua Inteligência Emocional

Maio 9, 2021 31 Por Silvia Morais

“Quando eu digo controlar/regular emoções, refiro-me às emoções realmente stressantes
e incapacitantes. Sentir as emoções é o que torna a nossa vida rica”
“As emoções são contagiosas”.
Daniel Goleman

Uma das competências, mais valorizadas hoje em dia, é certamente a Inteligência
Emocional e as suas variáveis, só que ainda existem muitas pessoas que não
entendem a importância vital desta Inteligência para todas as áreas da vida (pessoal,
profissional, familiar, social…) e que interfere todos os dias com a nossa
comunicação connosco mesmas(os) – Intrapessoal – e com a vida á nossa volta –
Interpessoal.

A Luz e a Sombra em Nós

por Sílvia Morais

1 – Como é que a Inteligência Emocional interfere na minha
vida?

Antes de tudo, o primeiro passo para trabalhar a sua inteligência emocional é
reconhecer que muitas competências para o processamento de informações estão
diretamente ligadas às suas emoções. Ao organizar-se emocionalmente, você tem
mais oportunidades de agir de forma produtiva em função daquilo que deseja
realizar, daquilo que deseja levar como mensagem aos outros, e a si mesmo.

2 – Trabalhar a autoconsciência
Na inteligência emocional, dê atenção às suas competências pessoais. Uma delas é a
autoconsciência, ou seja, o que você sabe, pensa e sente sobre si mesma(o), o que
vê, faz, e que gestão faz sobre os eventos da vida!
A questão aqui é: quando as emoções surgem, o que é que costuma fazer?
Fica presa(o) na emoção? Ignora-a? Fica com medo e alarmada(o)?
A forma como lida (isto é, como se relaciona) com as suas emoções é que vão ditar a
sua relação com o mundo, com a vida material e acima de tudo com a sua saúde
mental!


Tudo isto está também ligado à sua motivação e de como se interessa pelos seus
objetivos e metas.
Muitas vezes, você está a dar o máximo de si, mas sente que sua energia oscila, e
nessas oscilações você sente-se enfraquecido, não consegue controlar/ gerir/ regular
essas emoções, e sente que as suas competências pessoais “não existem” e a sua

autoconfiança natural desaparece…em consequência disto, você entraem
competências sociais complicadas, ou seja, não se sente à vontade com o outro para
pedir ajuda ou ter um desabafo, isola-se ou vitimiza-se!
E assim neste contexto, a sua motivação baixa. E quando a sua motivação está baixa,
você acaba por se tornar, improdutiva(o) e a adiar tarefas ou compromissos!

3 – Construir bons relacionamentos
Pode parecer simples, mas ter bons relacionamentos, empatia e colocar-se no lugar
“do outro” é um dos exercícios fundamentais para sua inteligência emocional.
Isto porque, desta forma, há uma hipótese maior de que outras pessoas possam
entender também os seus desafios, conquistas e fragilidades, e terem uma troca
positiva consigo. Bons relacionamentos geram bons sentimentos e emoções.
Interagir com pessoas que estejam com o mesmo foco e objetivo, trocar
informações, estar com alguém produtivo e motivado, auxilia, e muito, a que também
se sinta motivada(o) por contágio!
Esse é um fator que está relacionado com o seu percurso, que não tem
necessariamente que ser solitário. Basta ter responsabilidade e convicção para seguir
em frente com firmeza e entender que este caminho é seu, faz parte de si!

4 -Dê atenção ao seu corpo
O corpo é o primeiro indicador para saber se você está bem ou não. Se você não se
organizar bem, o seu corpo sente. Se não desenvolveu suas atividades planeadas
para o dia, o corpo irá acusar de alguma forma também.
O que é necessário entender é como é que o seu corpo se vai regular.
Não necessariamente em termos técnicos, mas ao ponto de conseguir reconhecer
se está bem ou não, ou se existem tensões, dores ou desconfortos persistentes!
Para ajudar a entendermos isto melhor, podemos ver de uma forma simples e breve
os conceitos do sistema nervoso simpático e parassimpático, que são as duas
divisões do sistema nervoso central e que controlam as nossas funções como a
respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão.
O simpático é responsável por preparar o organismo para responder em situações de
stress enquanto que o parassimpático, por sua vez, é responsável por fazer o corpo
retornar ao estado normal, mais estável e de mais calma.
Quando se recebem várias doses de adrenalina e cortisol, a pessoa sente um pouco de
ansiedade, pode sentir hostilidade, sentir medo, e estagnar na preocupação…

Estas emoções baixam a produtividade, mas, no entanto, se estiver a enfrentar
uma situação de perigo, isso acaba por gerar na pessoa, acções que talvez nem
saberia de que seria capaz!

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