“É durante a tempestade que o verdadeiro marinheiro aprende a velejar”

Ricardo Jordão de Magalhães

Por mais incertezas que sintamos nesta realidade, não podemos fugir dela!…
É o que é, e as fases de luto que correspondem à negação e negociação com
o inegociável já passaram, e agora preparemo-nos para aceitar o que estamos
a viver a nível global, comunitário e pessoal: Deixo aqui uma reflexão com
metáforas de tempestades e navios, faróis e terra firme…Em tempos de
tempestade, restam-nos as estrelas e os faróis para nos guiarem, e a
ação firme da tripulação e de quem comanda o navio!…

E o que observo à minha volta, é que as pessoas estão perdidas, entre as
ondas gigantescas do mar da vida, e o nevoeiro que não as deixa ver mais
longe nem além, e ou estão petrificadas de medo, ou negam a realidade e
atiram-se ao mar…
E é nestas fases da vida e ao observarmos a realidade de frente, sem
medo n
em assombro, sem julgamentos nem necessidade de encontrarmos
vítimas e vilões, que podemos viver a realidade, e atravessarmos a
tempestade com o mínimo de impactos e o máximo de Resiliência!

1 – TUDO PASSA E ISTO TAMBÉM PASSARÁ!…

Se se lembrar honestamente daquelas fases da sua vida em que tudo lhe
pareceu perdido, você vai lembrar-se que tudo passou, e se transformou…
Nada ficou como antes! Da mesma maneira esta calamidade mundial vai
passar
, como passaram a peste bubónica, a gripe espanhola, a gripe asiática,
e tantas outras pestes que já atingiram a humanidade! Nada vai ficar igual!?
Pois não, e de certa forma ainda bem, porque os humanos deixaram-se atolar
nos pântanos que criaram, e agora têm esta nova oportunidade de saírem
desses pantanais de lama e se reconstruírem como espécie digna de viver
no planeta, com outros valores, paradigmas e vontade, da mesma maneira
que depois de um acidente ou catástrofe pessoal, as pessoas sentem que se
tornaram melhores, mais tolerantes e com uma visão muito mais alargada da
vida!


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