Gostaria de tirar uns instantes para reconhecer este simples, mas reconfortante facto de que estamos suportados.

Não necessariamente por um outro ser humano ou até por nós mesmos, mas simplesmente, pela terra debaixo dos nossos pés. Por aquilo que nos sustém ao lermos isto …

Se estivermos em pé, sentindo aquilo em que os pés tocam e a entrega do seu peso ao chão em baixo.

Em qualquer outra postura, ainda os pés claro, mas também os pontos de contacto das nádegas pousadas.

Primeira impressão ao abrir à experiência direta deste toque.

O que é sentido? Estará o peso distribuído de igual forma entre o lado esquerdo e direito do corpo?

Nota mais alguma sensação de contacto neste momento? Costas? Cabeça? Onde pousam as mãos ou no que tocam?

Todos estes pontos de contacto, desde os mais subtis aos mais estruturantes, apoiam este corpo. Apoiam toda esta vida que para aqui vai. Uns dias melhores, outros menos, mas lembrando que de alguma forma, sempre suportados.  

E o convite aqui é de tirar uns segundos não só para reconhecer isto, como para o sentir – estamos suportados pela terra e neste instante, aqui, este suporte é uma segurança e neste suporte, está tudo bem

by Hannah Thantrey


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