Não deixo de me emocionar com o facto de que no meio de tão pouco que podemos controlar, a possibilidade de atender à nossa vida presente, está aqui literalmente, a cada segundo …
Tal como escolhemos atender a uma chamada que por vezes é uma brisa de ar fresco outras um suspiro pesado, por vezes um “agora não” ou um “chega”, será que temos a noção que também temos em nós, um espaço para atender à nossa própria chamada?
Atender à chamada por vezes intensa outras apática da Sra. Emoção, atender à chamada agitada e chata mas muitas vezes interessante do Sr. Pensamento, não esquecendo a chamada do fiel Sr. Corpo! Entre todas as outras chamadas dos vários lados desta curiosa e vasta vida …
Esta chamada que direta ou indiretamente pede para acolhermos esta vida. Depois de a ouvirmos claro.
Ouvirmos uns segundos, uns minutos, muitas vezes muito mais do que isso eu sei… E sim, é muitas vezes este muito mais que tanto assusta.
Este compromisso de escolhemos aparecer e atender, não sabendo muito bem o que estará do outro lado.
Como seria podermos ouvir e conectar com os diferentes lados da nossa experiência reconhecendo que por vezes tudo o que precisamos é de um casaco, um copo de água ou sentar.
Por outras, um abraço nosso, ou de um outro.
Outras, não é nada claro aquilo que precisamos. E não há nada de errado com isso. Surgirá ao seu tempo.
E neste surgir, onde será que tudo começa?
Bom, começa com atendermos, e para já, simplesmente ouvimos o que está do outro lado!
by Hannah Thantrey in M de Mindfulness @ M magazine
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