Como começar?
E para quem já começou, como ir recomeçando?
Inicialmente, o Mindfulness pode parecer quase assustador: este convite intencional, de trazermos atenção à nossa experiência no momento presente, sem julgamento.
Deparar com o facto de que passamos maior parte do tempo perdidos em pensamentos e em piloto automático pode surpreender e levantar uma certa resistência.
E não há nada de errado com isso!
Esta vasta experiência humana onde um dia só inclui tantas sensações e emoções, tantos pensamentos… sermos este espaço onde tudo isto surge, passa, volta, some…
Para não falar das nossas ações constantes! É interminável!
Por vezes, estarmos mais presentes pode ser sentido como demasiado; pode ser algo que até nos faz sentido mas parece não haver tempo ou como “encaixar” ou, até pode haver resistência ao não entender a utilidade de estarmos mais consciente de tudo isto (que muitas vezes dói).
O maravilhoso desta prática é que não precisamos de mais tempo para estarmos mais presentes.
É não precisarmos de ser de uma outra maneira ou de estar em algum outro lugar.
Estranho não é?
A proposta do Mindfulness é isto mesmo: esta possibilidade de a cada instante direcionarmos a nossa atenção de volta a casa (corpo) , sem a termos de estar sempre a mudar.
Nem sempre é fácil começar. Recomeçar também não. Mas, é sempre possível!
E pode ser com algo tão simples mas valioso como reconhecer se neste instante estamos a inspirar ou a expirar? O ar está a entrar ou a sair das narinas?
Se neste instante, há alguma tensão no corpo? Talvez na expressão facial? Nos ombros? Abdómen?
Seja para começar como ir recomeçando, é esta a simplicidade do ponto de partida.
Este momento, tal como se apresenta!
by Hannah Thentrey @ M magazide
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