Quando fui convidada a ser parte desse time me propus a debater algo que todas nós, mulheres, deveríamos falar.
Confesso que pensar sobre os diretos da mulher é algo que me atrai. Principalmente, pela admiração a história de cada uma das heroínas que tanto fizeram para que, hoje, pudéssemos trabalhar, votar e ser voz na sociedade que pertencemos.
Ainda temos muito a fazer, seja dentro de nossos lares ou na esfera íntima de cada uma de nós. Pequenos atos transformam!
Abro minha participação na Mmagazine da mulheres.com, com uma vertente tímida do feminismo, o eco feminismo. Movimento que nasceu na década de 70 junto às correntes ambientais em prol da preservação do meio ambiente.
Feminismo é …
por Maíza Silva
Naquele período, os efeitos da Revolução Industrial começavam apresentar sua herança de devastação. Sabemos que o momento foi crucial para o desenvolvimento humano, mas, não podemos esquecer que sem natureza, máquinas não trabalham, que dirá homens.
Foi pensando na preservação do planeta e na saúde de seus filhos, que inúmeras mulheres se juntaram em luta, mais que pelo direito a sobrevivência do trabalho, mas pela defesa da vida e ao direito de sermos diferentes.
Sim, diferentes! Não lutamos por igualdade pela igualdade e sim pelo acesso ao que nos limitaram desde a antiguidade.
Não se trata de privilégios, trata-se de usarmos a dádiva da concepção como mecanismo de defesa da natureza, que há muito perde sua própria criação para os meios de produção e consumismo inconsequente.
Como as mães, a natureza também chora!
Maíza Silva
Jornalista
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