O universo feminino é fascinante: infinitamente rico, na diversidade de perfis; poderoso, na resiliência criadora; absolutamente fundamental na estratégia de equilíbrio para a vida. Após séculos de um apartheid injusto, a histórica “dona do gineceu” é hoje uma “peça capital” no puzzle de coordenadas que hão-de construir o equilíbrio da sociedade pós-Covid. O papel da MULHER agiganta-se, quando sabemos que nenhum homem a substitui na tarefa ingente de “dar à luz” um tempo novo. É por isso que – aqui e agora – juntamos os gâmetas da esperança para caminharmos lado-a-lado, em comunhão de princípios, muito mais que em parceria.
A sociedade mergulhou num consumismo doentio. Vivemos no reino do excesso, com a repetida ilusão de que isso traz felicidade. E quanta mentira escondida na compra de “bens” que não fazem falta. É uma perversão que cria problemas sérios no ambiente, porque a produção desenfreada obriga a explorar os recursos naturais; e quanto mais se consome, mais se produz. Diminuir é a palavra de ordem que devemos impor a nós próprios. Façamos esta metamorfose, nos nossos hábitos e comportamentos: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar. Não temos outro caminho para o equilíbrio. Tem de ser cada um, migalha a migalha, a construir a mudança. O mundo está doente, mas tem cura. E o recobro far-se-á com a grandiosa participação de cada indivíduo. É assim! – não deixe o seu dever em mãos alheias.
O movimento Loving the Planet nasceu com o traço de uma chama olímpica interior. Não somos mais um grupo de reflexão nem nos subtemos ao escrutínio de uma sociedade palavrosa e pobre de conteúdos. Fugimos do rebanho para dar voz à consciência, ousando desencadear a maior revolução da história: a sintonia dos actos com as palavras que dizemos. Somos uma espécie de comunidade em que os membros dão o melhor de si para a grandeza do TODO. Pomoso foco na assembleia dos seres e dos valores e jamais no bramido de qualquer bancada movida pela moda. Somos promotores do EQUILÍBRIO
Eduardo Rêgo
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