Mulheres na Gestão da Hotelaria Portuguesa
Aproxima-se o mês de março, e com ele o famoso dia internacional da Mulher no dia 8.
Nos cargos de direção geral das unidades hoteleiras a preferência ainda é, maioritariamente, masculina. Atribuo este “fenómeno” às mentalidades pouco viajadas, informadas e acima de tudo pouco emocionalmente trabalhadas.
Está confirmado que ter as mulheres na liderança é claramente um “bom negócio” para as empresas, pois melhoram a sua performance.
No “negócio” da hospitalidade, a essência feminina é crucial no vasto mundo de ambiente sócio-organizacional vivido em cada unidade que por sua vez reflete-se na produtividade dos seus colaboradores.
No “negócio” da hospitalidade, a essência feminina é crucial no vasto mundo de ambiente sócio organizacional vivido em cada unidade que por sua vez reflete-se na produtividade dos seus colaboradores.
Para as mulheres os valores dominantes são: atenção e cuidado com outros; importância das relações; trabalha-se para viver; na gestão a intuição, apelo ao consenso e arte de delegar; acentua-se a igualdade, a solidariedade e qualidade no trabalho; os conflitos são normalmente resolvidos através da negociação e responsabilização.
Para os homens os valores dominantes são: o sucesso e progresso material; a importância do dinheiro e das coisas; vive-se para trabalhar; na gestão são decisivos e não auto-afirmativos; enfatiza-se a equidade, a competição entre colegas e performance; os conflitos são resolvidos através do confronto.
A paridade de géneros é algo sábio, pois o segredo está no equilíbrio destas duas forças, e não a inversão de papéis que muitas vezes assistimos nesta sociedade.
Continuo a defender que é na união de muitos (cada um com seus talentos) em prol do bem comum que está a chave para viver e trabalhar com prazer e satisfação.
by Ana Beatriz
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