O Turismo e a Gestão Hoteleira do futuro.
Todos os dias a humanidade evolui e toda uma geração, especialmente a primeira geração que nasceu em plena liberdade (após 1974), está hoje a ter mais consciência de si próprio e do seu contributo na sociedade onde vive.
Caminhamos para um turismo e hotelaria mais consciente, e hoje temos mesmo de ajudar a mudar mentalidades enraizadas na nossa hotelaria tradicional, para que este objetivo seja notório mais cedo.
Acredito que o primeiro passo está nas instituições que instruem a formação contínua de Gestores de Topo, e que devem incluir as ferramentas:
Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal, Coaching.
Estas devem ser introduzidas para que a liderança perceba o que é um estado de Consciência Plena e como esta influêncía positivamente as suas decisões de gestão e liderança de pessoas.
O segundo passo, são as Instituições Públicas e o Governo, a tornar a regulamentação de Unidades Hoteleiras, mais flexíveis e capazes de permitir ao investidor inovar na sua oferta hoteleira para alcançar o novo cliente que está aí à porta: o Turista Consciente.
Esta consciência começa no investimento que deve ser o mais orientado possível e exequível, com ou sem fundos públicos.
A escolha da sua localização deve ter em conta o impacto na comunidade local e colaborar com a mesma de forma a uma integração sustentável.
O projeto de hoje deve ter em conta novas formas de construção com recurso ao uso de matérias e energias renováveis. O edifício deve “consumir” o mínimo possível os recursos. O financiamento público deve aqui ter mais enfoque, pois como sabemos, o valor de construção encarece e muito com esta opção.
O turista de amanhã só vai viajar se o destino e/ou unidade hoteleira estiver orientado para os mesmos valores e propósitos.
Que a decisão para mais uma unidade hoteleira e/ou renovar uma existente seja com o propósito de deixar um legado consistente e não mais um ativo para os fundos de investimento gerirem.
by Ana Beatriz
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